sexta-feira, 1 de maio de 2009

A Execução de Delara Darabi

Surpreendentemente, Delara Darabi, pintora iraniana condenada à morte, foi executada, na manhã desta sexta, na prisão de Rasht (veja postagens anteriores).

Ninguém esperava a execução porque as autoridades iranianas a haviam suspendido por 2 meses em razão da pressão internacional e da possibilidade de acordo com a família da vítima.

A filha da vítima, Hayedeh Amir-Eftekhari, negou-se a perdoar Delara Darabi: a vítima tinha cinco filhas e Hayedeh era a única a não aceitar trocar a pena capital por sanção indenizatória. O governo, por seu turno, não concedeu a clemência a Delara Darabi e nem converteu a pena capital em pena de prisão. Tudo foi feito de forma silenciosa para não despertar o clamor público.

A morte de Delara foi confirmada pelo site de internet do Iran Human Rights.

Não se tem, ainda, detalhes sobre a forma de execução. Estava previsto, quando ocorreu a suspensão, o enforcamento em local público. E o corpo pendurado em guindaste ficaria em exposição, como sempre acontece.

Depois da China, o Irã é o país que mais impõe e executa penas de morte.

O presidente do Irã e executor de Delara, Mahmoud Ahmadinejad, desembarcará no Brasil nos próximos dias, a convite do presidente Lula. Além de Hugo Chavez, Fidel Castro e Evo Morales, Lula ganhou um novo "amigo".

Um comentário:

  1. Inflizmente este absurdo acabou acontecendo!
    Continuo achando que algum orgão internacinal deveria intervir em certos assunto no mundo!
    Casos como esse não podem nem devem se repetir!
    Mas pelo visto não é isso que vai acontecer!

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