Em 2003, portanto há 7 anos, produzimos no Strategy Research Center um estudo chamado “Os 13 Fatores que Irão Nortear a Competitividade das Empresas nos Próximos 10 Anos”. Este estudo foi intensamente discutido, apresentado, debatido e criticado em diversos fóruns nacionais e internacionais, tanto acadêmicos, como corporativos.
O momento que vivemos (pós-crise) nos motivou a recuperar este estudo. Analise os fatores enunciados e avalie a realidade corporativa atual frente à crise econômica internacional, principalmente vivida pelas corporações norte-americanas.
Certamente o atual cenário internacional é determinado por inúmeros outros fatores, não somente os tratados abaixo. Mas pondere sobre a real magnitude destes elementos e o quanto a visão cultural, política, economia (macro e micro) e os modelos de gestão norte-americanos perderam em relação a esta forma de enxergar o mercado. Hoje impostamente orientado à integração global, gestão do capital intelectual, reputação e compreensão de fenômenos locais e específicos (diversidade aí inclusa).
Como analistas e estudiosos do mundo empresarial dinâmico e, muitas vezes, caótico, estamos sempre sujeitos ao erro de interpretação, análise ou formatação de determinada tendência. Neste estudo, como poderão ver, acertamos na mosca!
OBS: Os textos são os originais, escritos em 2003, se referem à realidade do mesmo ano e a projeção para o futuro.
1º fator: Da Era do Conhecimento para a Era dos Intangíveis.
2º fator: Uniqueness (singularidade) para estratégias, modelos de negócio, produtos e serviços como real diferencial competitivo.
3º fator: Serviços não serão mais um diferencial sustentável. Marcas e princípios/atitudes/posturas serão.
4º fator: A perpetuidade está no valor nos ativos intangíveis.
5º fator: Tecnologia e inovação como meios. Redes, mobilidade, multimídia e multicanais como tijolos digitais nas arquiteturas de
negócios.
6º fator: Governança, transparência, sustentabilidade e reputação como premissas essenciais da boa gestão da empresa e de toda cadeia de valor.
7º fator: Necessidade urgente de homologação de modelos de precificação do valor intangível das empresas.
8º fator: Valor deve ser balanceado para todos stakeholders, do acionista ao funcionário. O cliente deve ser visto como acionista da empresa.
9º fator: Mudança imperativa no sistema contábil, para acompanhar a nova lógica do valor intangível.
10º fator: O domínio da lógica do “Eu S.A.”, determinando novos modelos e relações de trabalho.
11º fator: Acentuação da gestão e ‘orçamentação’ por projetos, e não mais por áreas e departamentos.
12º fator: Necessidade de se desenvolverem modelos mercadológicos e corporativos de proteção de valor.
13º fator: Obrigatoriedade de aceleração do processo de evolução e paralelização do arcabouço jurídico internacional para empresas e países.
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