terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Tributos chegam a 61,5% na compra de artigos para o Réveillon
O que ele não percebe é que, mesmo neste momento, está pagando uma grande quantidade de tributos, que podem chegar a representar mais da metade do preço final dos produtos adquiridos.
De acordo com dados do Instituto Millenium, o valor do imposto sobre a produção, circulação de mercadoria (comércio) e importação de produtos chega a 61,56% na compra de fogos de artifício.
Outros produtos
No caso da garrafa de champagne, que é a atração da comemoração quando o relógio está prestes a indicar que um ano novo irá começar, os tributos chegam a 59,49%. As taças têm 44,40% de tributos em seu preço final.
Já a lentilha, tida para muitos como um alimento que dá sorte na passagem de ano, tem nada menos do que 36,20% do seu preço final composto por tributos.
As carnes típicas, como chester, peru e pernil, também não ficam para trás e chegam a ter 44,40% de tributos no preço final.
“Precisamos informar os brasileiros sobre os impostos embutidos nos produtos, pois muitos desconhecem que os tributos são altos e não sabem o quanto contribuem para a manutenção dos serviços do Estado, como educação, saúde, segurança etc”, disse o diretor-executivo do Instituto Millenium, Paulo Uebel.
Disponível em www.dinheiro.br.msn.com – acesso em 28/12/10
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Maiores Gafes do Sportcenter
Gosto do Paulo Soares e do Antero Grecco.
Também não tem como não gostar.
Veja o vídeo.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Conciliação supera expectativas e homologa mais de R$ 1 bi em acordos
De um modo geral, a Semana de 2010 atendeu a 817 mil pessoas que procuraram o Judiciário para buscar, por meio da cultura da conciliação, a resolução dos seus conflitos. Para se ter uma idéia do êxito dos trabalhos de conciliação realizados este ano, na edição da Semana de 2009 foram designadas 333.324 audiências e realizadas 260.416 delas, tendo sido fechados 122.943 acordos (em 47,2% das audiências realizadas). Ainda em 2009, foram atendidas 620 mil pessoas e os valores acordados chegaram a R$ 1, 059 bilhão.
Mobilização
A Semana deste ano, além de ter sido marcada pela realização de grandes acordos, sobretudo de causas que envolveram empresas e trabalhadores, mobilizou, de um modo geral, 95.017 participantes, entre magistrados, juízes leigos, conciliadores, colaboradores e servidores dos tribunais.
Do total das audiências realizadas (361.945) a Justiça Estadual foi a que mais realizou audiências. Os tribunais de Justiça agendaram 316.113 audiências, efetivaram 252.405 destas (79,8% do total agendado) e fecharam 122.683 acordos (48,6%).
Já a Justiça Federal realizou 25.980 delas (81,3% das que foram marcadas) e fechou acordos em 14.991 (57,7%). Enquanto a Justiça do Trabalho respondeu por 91.111 audiências marcadas, 83.560 realizadas (91,7%) e 33.963 acordos (40,6%).
Em relação aos acordos homologados referentes a processos em tramitação em primeira instância ou pré-processuais (conflitos que ainda não são objeto de processo judicial, nos quais os próprios interessados buscam a solução amigável com o auxílio da conciliação), foram feitos 14.353 deles no âmbito da Justiça Federal. Outros 32.762 acordos do tipo foram observados na Justiça do Trabalho e 103.098 na Justiça estadual – o que totalizou 150.213 acordos pré-processuais ou em primeira instância.
Turmas recursais
Outro destaque deste ano está relacionado aos processos em tramitação em 2º grau e em turmas recursais, nos quais foram alcançados acordos que somaram 635 na Justiça Federal, 1.201 na Justiça do Trabalho e 505 na estadual. Houve, ainda, um processo criminal (transação penal) resolvido no âmbito da Justiça Federal e 10.449 no da Justiça estadual, na qual também se solucionaram 4.732 casos de composição civil em processo criminal. Ainda na área criminal, houve suspensão de processo em dois casos na Justiça Federal e em 3.899, na esfera da Justiça estadual.
Dos acordos realizados, os Tribunais de Justiça da Bahia e de Goiás, com respectivamente 22.981 e 18.206 processos, responderam pelos números mais significativos, seguidos dos TJs de Minas Gerais (12.451), de Santa Catarina (10.691) e de São Paulo (8.896); do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1, com sede no DF), com 6.578; do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 2ª Região (SP), com 6.252; e dos TJs do Maranhão (6.082), do Rio Grande do Norte (5.157) e do Amazonas (5.098).
Em relação aos valores homologados (total de R$ 1.074.184.782,44), R$ 942.872.205,08 envolveram processos em tramitação em 1º grau ou em fase pré-processual, enquanto R$ 131.312.577,36 foram acordados em processos já em tramitação em segunda instância e em turmas recursais.
Disponível em www.ultimainstancia.uol.com.br - 19/12/2010
O DNA dos profissionais vencedores
Doutor, o meu negócio depende de uma coisa só – do freguês, dos meus dois auxiliares e do fluxo de caixa. O resto é o resto!”, respondeu o dono de uma padaria em Poconé, Mato Grosso, ao ser perguntado sobre a causa do seu sucesso.
O “padeiro de Poconé” nunca entrou numa escola, nunca aprendeu a departamentalizar o seu negócio. Mas tem uma rara competência: pensa de forma integrada sobre a essência do seu negócio!
O aprendizado de competências faz movimentos comparáveis aos do coração, de sístoles e diástoles. Em alguns momentos é necessário fazer uma contração (sístole), ou seja, integrar as competências que já temos, às vezes de forma dispersa. Em outros momentos, é preciso expandir (diástole) as suas fronteiras e aprender novas competências.
Primeiro, vamos pensar no movimento da contração, a sístole. A lição do padeiro de Poconé é bastante útil para salientar que existem três competências fundamentais que precisam ser integradas se desejamos ter sucesso em nossas carreiras e em nossos empreendimentos:
(1) a gestão de pessoas;
(2) a gestão de clientes; e
(3) gestão de resultados.
Visualize, leitor, um triângulo: no vértice de cima, o cliente. Nos dois vértices de baixo, um representa as pessoas, o outro os resultados. No centro do triângulo, comprometimento.
Na minha experiência desde meus tempos de executivo, comprometimento é conseqüência da boa gestão de clientes, da boa gestão de pessoas e do foco nos resultados.
Não dá para falar em gestão de pessoas, sem falarmos na gestão de clientes. E vice-versa. Recursos humanos e marketing precisam aprender a andar de mãos dadas e não de costas um para o outro como tem sido a tônica. Quando maximizamos a sinergia de ambos, os resultados aparecem.
Acontece que dividiram o indivisível em três departamentos: o de marketing, o de RH e o de planejamento estratégico. E, infelizmente, vemos especialistas, experts, que só entendem de uma dessas três áreas que, no fundo, não são três.
É uma só! E tem prevalecido o lema do “cada macaco no seu galho”. Isso pode até ter funcionado na Era Industrial, mas na Era dos Serviços os vencedores serão aqueles que conseguirem integrar 3 letras – P, C, e R: P de pessoas, C de clientes e R de resultados. Esse é o DNA dos profissionais vencedores.
Sempre nos queixamos dos feudos, dos departamentos, das “ilhas de competência”, que não conseguem se transformar no “arquipélago de excelência” com que sonhamos. Lutamos para integrar nossas equipes.
Mas desconfio que precisamos integrá-las antes na nossa mente. Na forma de pensar. Precisamos unir mentalmente o que nunca deveria ter sido separado. Enquanto pensarmos em departamentos especializados vai ser difícil integrar equipes. Quando mudarmos nossa forma de pensar será mais fácil mudar.
Já falei da sístole, da necessidade de integrar três competências essenciais ao sucesso. Agora vamos falar da necessidade de expandir as fronteiras do conhecimento em cada uma das três competências abaixo:
• Precisamos entender que o sonho é a primeira etapa do Planejamento Estratégico. Precisamos valorizar o intangível, o emocional, o desejo, o ilógico que muitas vezes é o que determina o rumo das empresas. Estratégia não é apenas macro-econometrica, racional, lógica. Grandes empresas que existem hoje como Natura, Embraer, Alpargatas foram fruto de líderes que sonharam de olhos abertos, acordados. Não nasceram grandes. Começaram pequenas, sonharam grande e cresceram rápido.
• Precisamos aprender que cliente não é responsabilidade apenas das áreas de marketing, vendas e comercial. É responsabilidade de todos, do porteiro ao presidente. Isso implica na nossa responsabilidade de preparar todos para interagir com os clientes. Infelizmente, muitas empresas perdem clientes porque as áreas de contabilidade, logística, jurídico, produção etc.
Não foram preparadas para isso. Por isso criei em 1998 o termo clientividade. Criei uma palavra que não existe porque queria ir além do marketing. Muito além. Clientividade trata de atitudes e posturas. Vai muito além dos 4 Ps do Philip Kotler que fala de produto, preço, promoção e place, mas esqueceu do mais importante, do cliente, que deveria estar no centro do modelo. A clientividade fala do intangível, invisível, daquilo que o freguês não pega, nem vê, mas sente: atitudes!
• A terceira diz respeito à necessidade de expandirmos a fronteira do conhecimento sobre liderança. Infelizmente, estamos formando líderes para uma realidade que já não existe mais. Se desejamos construir famílias mais felizes, empresas mais saudáveis e comunidades mais solidárias, precisamos mudar a forma de pensar a liderança, que não é sinônimo de carisma, nem de cargo ou posição social. Liderança não é coisa de uns poucos privilegiados, visionários. Liderança não é coisa de salvadores de empresas nem de salvadores da pátria.
Precisamos de líderes que não se contentam em formar seguidores, formam outros líderes. Não ficam felizes em fazer apenas o combinado, surpreendem pelos resultados. Não se conformam em oferecer empregos, oferecem causas. E não inspiram apenas pelo carisma, mas pelos valores.
E agora, leitor? Pense nas sístoles e diástoles de seu coração e liste quais as competências que você precisa integrar e as que você deve expandir para ampliar suas fronteiras como profissional.
César Souza (Presidente da Empreenda, empresa de consultoria em estratégia, marketing e recursos humanos, além de autor e palestrante. Texto baseado no seu novo livro Cartas a um Jovem Líder. Para saber mais, visitewww.cartasaumjovemlider.com.br )
HSM Online
17/11/2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Justiça condena Bruno e "Macarrão" por sequestro de Eliza Samudio
Na mesma sentença, Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como “Macarrão”, foi condenado a três anos de prisão pelo crime de sequestro, uma vez que ficou comprovado que os acusados privaram a liberdade da vítima.
Segundo a denúncia do MP (Ministério Público), na madrugada de 13 de outubro de 2009, os acusados e outras duas pessoas não identificadas sequestraram Eliza Silva Samudio, que estava no quinto mês de gestação, e a levaram à residência do goleiro, onde a fizeram ingerir vários comprimidos e um líquido, substâncias que entendiam ser abortivas.
De acordo com o MP, após ter mantido um relacionamento sexual com a vítima, Bruno não teria se conformado com o fato de Eliza ter ficado grávida e de atribuir a ele a paternidade da criança.
O magistrado destacou que Bruno praticou os crimes de lesão corporal e constrangimento ilegal porque agrediu Eliza, dando-lhe dois golpes no rosto, e a obrigou a ingerir remédios. Na decisão, o juiz negou aos acusados a possibilidade de recorrer em liberdade sob o argumento de que “a prisão cautelar é imprescindível para garantir a ordem pública”.
Disponível em www.ultimainstancia,uol.com.br - 7/12/10
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Verdade!
Diga-se: merecidamente. Foi a equipe mais regular e que liderou o campeonato mais vezes.
Esse blogueiro, apesar de flamenguista, torceu para o Fluminense porque o título deste será bom para o Flamengo.
Isso mesmo.
O título do Fluminense será bom para o Flamengo porque o futebol é movido pela rivalidade.
Então o sucesso do Fluminense fará com que o Flamengo procure melhorar.
Eis que o presidente do Corinthians "cutucou" o Fluminense quanto à "canetada" que fez o Fluminense subir da série C diretamete para a série A.
Por mais despropositada que possa ter sido a observação, o presidente do Corinthians disse a verdade.
Vejam o vídeo.
Os dez mandamentos para fazer uma mudança de emprego
• Insatisfação salarial, incompatibilidade com o chefe, com o trabalho em si, com o ambiente ou
• Falta de perspectiva de crescimento ou
• Desequilíbrio das vidas pessoal e profissional, social, familiar ou
• Incompatibilidade do emprego com sua vocação ou qualificações ou
• Infelicidade, ou melhor, falta daquela “paixão” que o faz pular da cama toda manhã.
2. Paute sua mudança em cima de uma sólida base de autoconhecimento, levando em conta seus pontos fortes, pontos fracos, o que você gosta e não gosta.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Mengão!
Mas o Mengão é o maior do mundo.
Vejam os vídeos e confiram o fascínio pelo clube.
sábado, 4 de dezembro de 2010
Dica Cultural
A dica cultural dessa semana é a série "Two and a Half Men", exibida no Brasil pela Warner.
Para complicar ainda mais as coisas, há também a obcecada e controladora mãe de Charlie e Alan, Evelyn (Holland Taylor); a afastada mulher de Alan, Judith (Marin Hinkle, "Once and Again"); e a atraente e meio estranha vizinha Rose (Melanie Lynskey), que teve um breve romance com Charlie e está determinada a estar presente na vida dele custe o que custar.
Apesar desse estranho relacionamento, Charlie e Alan descobrem que ambos tem uma coisa em comum: eles amam Jake e querem o melhor para ele. Os irmãos concordam em criar um lar "adequado" para Jake na casa de Charlie, e juntos esses dois homens e meio encaram os desafios de (em alguns casos, finalmente) se tornarem adultos."
Juiz de SP considera o fator previdenciário inconstitucional
O juiz federal Marcus Orione Gonçalves Correia, da 1ª Vara Federal Previdenciária em São Paulo, considerou o fator previdenciário inconstitucional. O fator previdenciário é um cálculo que leva em conta a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se aposentar. A ação foi movida por um segurado contra o INSS. O juiz julgou procedente o pedido e determinou que o INSS promova o recálculo da renda mensal inicial do benefício da parte autora sem a incidência do fator previdenciário.
Na decisão, Marcus Orione afirma que o fator previdenciário, além de ser complexo e de difícil compreensão para o segurado, é inconstitucional por introduzir elementos de cálculo que influem no próprio direito ao benefício. Para ele, o fator "concebe, por via oblíqua, limitações distintas das externadas nos requisitos impostos constitucionalmente para a obtenção, em especial, da aposentadoria por tempo de contribuição".
O juiz afirma ainda que não há qualquer previsão de elementos, como a expectativa de vida, para que o benefício seja concedido. "Portanto, a lei ordinária (n.º 9.876/99), para fins da obtenção do valor do benefício, indiretamente, dificulta o acesso ao próprio direito ao benefício", afirma o juiz.
Marcus Orione entende que uma coisa é requisito para a obtenção do benefício - que continuaria a ser apenas o tempo de contribuição - e outra, totalmente adversa, é o cálculo do seu valor inicial.
- Ora, o raciocínio é falacioso: somente é possível se obter o benefício a partir da utilização dos elementos indispensáveis para o cálculo da renda mensal inicial. Assim, utilizando-se para a obtenção desta de elementos não permitidos pela Constituição, obviamente que violado se encontra o próprio direito ao benefício em si - diz a sentença do juiz.
Fonte: www.globo.com - 02/12/2010
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Maior expectativa de vida reduz valor de novas aposentadorias
Laura Naime - Do G1, em São Paulo
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deu hoje uma boa notícia para os brasileiros. Segundo o instituto, a expectativa de vida ao nascer subiu de 72,8 anos em 2008 para 73,2 anos em 2009.
Mas, para quem ainda pretende se aposentar, essa alta embute uma conseqüência negativa: a redução do valor do benefício pago pela Previdência Social. Isso acontece porque a expectativa de vida é levada em conta no cálculo do fator previdenciário, mecanismo criado para inibir a aposentadoria por tempo de contribuição.
"A expectativa de sobrevida [quanto a pessoa ainda deve viver] é um dos elementos considerados no cálculo do fator previdenciário. Quanto maior a expectativa de sobrevida, maior o fator, e menor o valor do benefício", explica a advogada Jane Berwanger, do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP). "É como se a pessoa fosse receber mais tempo, então começa recebendo menos."
Cálculo feito pela advogada a pedido do G1 mostra que, com o novo fator, um trabalhador que vier a se aposentar com 55 anos e 35 de contribuição terá um benefício 0,4% menor do que o concedido com o fator anterior.
Pelos cálculos da Previdência, considerando a mesma idade e o mesmo tempo de contribuição, o segurado terá que trabalhar por mais 41 dias corridos para manter o mesmo valor do benefício da tabela anterior.
"É uma pequena diferença, não altera muito. Mas, a cada ano, altera um pouquinho.
Mas se pegar a mudança de todos esses anos, vai impactando no valor do benefício. E há chance de ter uma mudança maior no ano que vem, que tem o Censo", diz Jane.
Uma das críticas feitas à tabela é que ela não tem "limite". O que o IBGE aponta é que, ao nascer, a expectativa de vida é de 73,2 anos. Mas, para quem tem 73 anos, a expectativa é de que chegue a viver até 85,9 anos (a expectativa de sobrevida), o que reduz o valor do benefício também para quem se aposenta mais tarde.
De acordo com a Previdência, a nova tabela do fator previdenciário incidirá nos benefícios requeridos a partir desta quarta-feira. A mudança, no entanto, não altera os valores das aposentadorias já concedidas, explica Jane.
Fonte: g1.globo.com
Oito regras para multiplicar o 13º
Fazer a poupança em ações. Este é o ponto de partida para quem quer fazer uma reserva e tirar bom proveito dela. Bem longe dos cerca de 7% de rendimento anual da renda fixa, escolher ações com bons dividendos pode garantir um retorno entre 10% e 12%. Aproveite o 13º salário para começar a aplicar. Ele pode ser um incentivo para tentar poupar a cada mês e aumentar sua carteira de dividendos. Confira as dicas do agente de investimentos Carlos Martins para começar a operar na bolsa com o pé direito:
1 – A ideia principal é de reservar parte do seu dinheiro no longo prazo. Ou seja, você dá o primeiro passo com o 13º, mas a cada três meses, ou quando for possível, aplique mais um valor. O importante é não vender as ações.
2 – Você pode escolher por ações que não são as famosas blue chips, como Petrobrás e Vale, mas que te oferecem uma rentabilidade maior, de 10% a 12%. A sugestão é que você aumente a sua renda através dos dividendos, que podem servir para você comprar mais ações.
3 – E por que não vender? O objetivo é fazer com que o seu investimento se multiplique sozinho. Enquanto outros investidores quebram a cabeça para lucrar na compra e venda a cada oscilação, você vai se familiarizando com o mercado, poupando seu dinheiro e os gastos que teria com corretagem.
4 – Em geral, as empresas que pagam bons dividendos são as de infraestrutura, como telefonia e distribuidora de energia elétrica. Outros setores, como o siderúrgico, pagam 7%. Os bancos pagam menos, porém é mensalmente. Para identificar tais empresas, especialistas da área podem te ajudar a compor uma carteira de dividendos.
5 – A regularidade do pagamento dos dividendos varia de acordo com a empresa. Ele pode ser feito a cada mês, trimestre, semestre ou ano. Algumas companhias ainda fazem reuniões para definir se, ou quando, o dividendo deve ser pago. Os de infraestrutura, segundo Martins, costumam ser trimestrais.
6 – Carlos Martins sugere operar via home broker, que não é um bicho de sete cabeças e funciona como qualquer outro site. Com ele, você paga apenas a taxa de corretagem, das compras feitas.
7 – Não compre um mínimo de ações. Mesmo que sejam acessíveis – uma ação custa em média de R$ 10,00 a R$ 30,00 -, cada compra “pingada” tira dinheiro do seu bolso com a corretagem. Acima de R$ 500,00 os custos são menores. O Imposto de Renda (IR) é pago sobre 15% do lucro, a diferença entre o quanto se ganha e as despesas.
8 – As ações que pagam bons dividendos oscilam bem menos do que outras, como Petrobrás e Vale. Há negociação delas a cada sessão, mas em volume bem menor dos que as blue chips, porque ficam compradas por muito tempo devido à rentabilidade.
Disponível em www.terra.com.br - 2 de dezembro de 2010.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
A importância de pedir a nota fiscal
A importância da nota fiscal
Ao verem, em muitos estabelecimentos e na mídia, o alerta “Peça Nota Fiscal”, muitas pessoas questionam qual o beneficio de tomar tal atitude.
Para que um consumidor possa defender seus direitos, é imprescindível que solicite a nota fiscal após efetuar uma compra em qualquer estabelecimento comercial. Além de ser um direito e uma garantia do artigo ou bem que está sendo adquirido, este ato contribui para o desenvolvimento da sociedade como um todo. A emissão de nota fiscal evita a evasão de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), ou seja, perdas para a sociedade que impactam diretamente em setores como saúde, educação e saneamento básico.
Para ilustrar o volume de dinheiro que a população Brasileira perde com a evasão fiscal, falsificação de produtos e contrabando – somente nos setores de bebidas, combustíveis e cigarros, você poderá acessar um simulador criado pelo ETCO (Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial) no endereço www.etco.org.br/sonegometro.php , onde verá, em um curto espaço de tempo, quantas casas populares teriam sido construídas, quantas famílias teriam sido ajudadas com o Programa Fome Zero e quantas cestas básicas teriam sido distribuídas.
Ao pedir a nota fiscal, é importante ficar de olho nas informações que constam nesse documento: razão social, o endereço e o CGC da empresa e a discriminação dos dados do produto adquirido. Se for o caso, a data de entrega e montagem do mesmo. Veja abaixo as dicas do Procon-SP sobre a importância da nota fiscal no dia-a-dia de suas compras.
Bens de consumo durável
• Só com a nota fiscal você pode usar o certificado de garantia fornecido pelo fabricante (garantia contratual), porque ele entra em vigor a partir da data de emissão da nota;
• A loja pode exigir nota fiscal para trocar produtos que tenham tido problemas de não agradar destinatário (cor, modelo ou tamanho); algumas vezes o compromisso de troca vem em uma etiqueta presa à peça;
• Se o produto estiver defeituoso, a nota fiscal servirá como comprovante de compra, fundamental na hora de reclamar;
• Peças de vestuário que se deterioram em prazo desproporcional ao tempo de uso podem motivar reclamação do consumidor; quando ele discutir a qualidade do produto, a nota fiscal vai comprovar a data de compra;
• Mesmo quando os produtos são adquiridos “no estado” (peças que devem ter algum defeito e por isso estão com preço menor) é aconselhável o consumidor exigir que os defeitos sejam claramente discriminados na nota fiscal, pois, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, o produto deve servir ao fim a que se destina; isso quer dizer que pequenos defeitos não podem inutilizar o artigo ou impedir seu perfeito funcionamento;
• Para sua maior garantia, faça que constem da nota fiscal possibilidade e condições de troca, pois pode não haver produto suficiente em estoque.
Alimentos
• Junto com folhetos ou outras peças publicitárias, a nota fiscal vai ajudar a comprovar a publicidade enganosa, em que o preço e outros itens das mercadorias anunciadas não correspondem à realidade;
• A nota fiscal registra o ato de compra, caso isso se verifique, de produtos nacionais ou importados com rótulos irregulares (sem prazo de validade, ausência da descrição dos componentes ou de tradução para o português), em flagrante desrespeito ao Código de Defesa do Consumidor e a outras legislações específicas para alimentos;
• A nota fiscal documenta a compra ou consumo de artigo que venha a provocar danos pessoais ou materiais ao consumidor ou sua família.