O Tribunal do Júri do Fórum de Santana, na zona norte de São Paulo, condenou no início da madrugada deste sábado (27) Alexandre Nardoni, 31, e Anna Carolina Jatobá, 26, pelo assassinato de Isabella Nardoni, morta aos 5 anos de idade, ao ser atirada pela janela do 6º andar do apartamento onde vivia o pai e a madrasta. No total, Nardoni foi condenado a 31 anos, 1 mês e dez dias de prisão e Jatobá a 26 anos e oito meses, ambos em regime fechado. A defesa anunciou que vai recorrer da decisão.
Os jurados – quatro mulheres e três homens – entenderam que os réus cometeram homicídio triplamente qualificado, por usarem meio cruel (asfixia), dificultarem a defesa da vítima, que foi arremessada pela janela inconsciente, e terem cometido um crime para encobrir outro, o que haviam feito no apartamento. A pena de Alexandre foi aumentada em um sexto porque ele cometeu o crime contra a própria filha e por ter se omitido na condição de pai. Também pesou um agravante contra ambos: a menina ter menos de 14 anos de idade.
Soma-se a essa pena a condenação por mais um crime, oito meses e 24 dias-multa por fraude processual, pelo fato de o casal ter alterado o local do crime com o intuito de enganar as autoridades. O placar da condenação, sob o Código Penal, é sigiloso e não foi divulgado.
Fonte: http://www.uol.com.br/ - 27 de março de 2010.
Fala Vitão...
ResponderExcluirA história é tão chocante (um pai e uma madrasta agredirem a filha e defenestrá-la) que eu tinha esperança de que alguma nova prova os inocentasse nesse julgamento.
Pois é Rapha. É difícil acreditar que um pai tenha feito isso com uma filha. Por esse motivo também achei que a defesa pudesse ter alguma chance. Virou um caso clássico em que a defesa deve provar a inocência, quando, na verdade, é a acusação que deve provar a culpa. A dúvida militou contra os acusados. Um abraço.
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