segunda-feira, 25 de abril de 2011
Bovespa: confira as empresas que mais pagam dividendos
O volume de dividendos e juros sobre capital próprio distribuído pelas empresas brasileiras de capital aberto alcançou no ano passado R$ 73,3 bilhões - valor 11,9% superior ao de 2009, segundo levantamento divulgado pela consultoria Economatica nesta segunda-feira. O setor bancário foi representado por 23 empresas e desembolsou o maior volume de recursos, com R$ 18,6 bilhões ou 25,5% do total.
"Em 2009, o setor com maior valor distribuído foi o de Petróleo e Gás que é em quase a sua totalidade representada pela Petrobras. Em 2010 o setor bancário desembolsou 40,6% a mais que em 2009", afirmou a Economatica em nota. As empresas de energia elétrica foram o segundo grupo com o maior volume financeiro em forma de dividendos e juros em 2010, com R$ 12,3 bilhões ou 16,9% das empresas analisadas.
Entre as 20 empresas que mais distribuíram no ano passado, a Petrobras lidera mais uma vez, no entanto, com valor 39% inferior ao de 2009 (R$ 9,4 bilhões ante R$ 15,4 bilhões). O volume de dividendos e juros em 2010 se refere ao lucro que as empresas obtiveram no ano anterior e não sofreram correção pela inflação.
Confira a seguir as empresas que mais pagaram aos acionistas em 2010, segundo a Economatica:
1. Petrobras - R$ 9,41 bilhões
2. Vale - R$ 5,33 bilhões
3. Banco do Brasil - R$ 5,30 bilhões
4. Ambev - R$ 5,03 bilhões
5. Itaú Unibanco - R$ 4,68 bilhões
6. Bradesco - R$ 4,52 bilhões
7. Santander - R$ 2,73 bilhões
8. Telefônica - R$ 1,91 bilhão
9. Cemig - R$ 1,82 bilhão
10. AES Tietê - R$ 1,76 bilhão
11. CSN - R$ 1,56 bilhão
12. Cielo - R$ 1,51 bilhão
13. CPFL - R$ 1,44 bilhão
14. Redecard - R$ 1,41 bilhão
15. Eletropaulo - R$ 1,36 bilhão
16. Souza Cruz - R$ 1,21 bilhão
17. Gerdau - R$ 1,01 bilhão
18. Coelba - R$ 1,00 bilhão
19. BMF&Bovespa - R$ 972 milhões
20. Vivo - R$ 891 milhões
Disponível em www.terra.com.br - acesso em 25/04/11
Informatização e mais servidores não agilizam Justiça
A informatização de processos e a contratação de mais servidores não são tão eficazes quanto se pensa para agilizar a tramitação no Judiciário. A conclusão faz parte de um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Conselho Nacional de Justiça sobre o custo da execução fiscal na Justiça Federal. As informações são da Agência Brasil.
O levantamento não identificou variações significativas de desempenho entre as varas que usam processos físicos, digitais ou virtuais. Contudo, nele é observado que a amostragem de processos virtuais utilizada foi baixa e que isso pode ter influenciado o resultado. “Por outro lado, não se deve desprezar a possibilidade de que a informatização realmente não esteja exercendo o impacto esperado sobre o processamento das ações.”
O estudo também critica que a informatização não tenha sido seguida por mudanças organizacionais e de treinamento de pessoal. Segundo os especialistas, a digitalização apenas muda o suporte do processo, mas os ritos continuam os mesmos. “O ganho obtido com a supressão de determinadas tarefas burocráticas em função da digitalização acaba sendo anulado pela criação de novas tarefas, como o escaneamento de peças processuais”, diz o estudo.
Ainda segundo o levantamento, as diferentes formas de organização de trabalho nas varas também são irrelevantes em termos de produtividade, assim como a contratação de pessoal. “Neste estudo não se observou qualquer evidência empírica significativa de que o quantitativo de processos por serventuário esteja correlacionado com o tempo de duração do executivo fiscal, nem com a probabilidade deste [processo] sofrer baixa por pagamento.”
Disponível em www.conjur.com.br - 20/04/11.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Multa de trânsito vai deixar "nome sujo" em São Paulo
Além da multa para pagar e do risco de ter o veículo apreendido, o "nome sujo" na praça e a ameaça de ação judicial: é nessa condição que cerca de 690 mil inadimplentes ficarão enquadrados na cidade de São Paulo.
Isso porque a gestão Gilberto Kassab adotou duas medidas para apertar o cerco contra pessoas e empresas que não pagaram em torno de 2 milhões de multas de trânsito de 2006 a 2009 -cerca de 10% do total aplicado.
Hoje, o principal risco para quem não paga a multa é ter o seu veículo apreendido.
Agora, o devedor irá enfrentar novas ameaças. Uma delas é o protesto em cartório, o que faz com que ele passe a ter restrições de crédito em bancos ou em lojas.
Isso será possível após a inscrição da multa na dívida ativa do município, medida que abre caminho ainda para a cobrança judicial e para atualizar o valor do débito.
O nome do devedor também irá para o Cadin (cadastro de inadimplentes). Com isso, ele vai sofrer outras restrições, como não poder receber dinheiro da prefeitura.
Empresas, por exemplo, ficam impedidas de participar das licitações. Já pessoas físicas não podem usar os créditos da Nota Fiscal Paulistana, que será criada este ano.
O valor dos débitos chega a R$ 450 milhões, suficiente para a prefeitura implantar dois de seus maiores projetos viários: o túnel da r. Sena Madureira à av. Ricardo Jafet (Vila Mariana) e a ligação das avenidas Eng. Caetano Álvares e Cruzeiro do Sul (Santana).
"O objetivo principal é regularizar a situação dos veículos", diz o coronel Valter de Oliveira, diretor do DSV (Departamento do Sistema Viário). As medidas entraram em vigor no último dia 2. Após notificação, os devedores terão 30 dias para defesa.
JOSÉ BENEDITO DA SILVA
DE SÃO PAULO
Clipping eletrônico da AASP - 14/04/2011
Estudo sugere que vinho caro é desperdício, pois consumidor não nota diferença
Vinhos mais baratos podem ter o mesmo efeito em termos de paladar que garrafas mais caras, segundo um estudo britânico.
No total, 578 pessoas participaram de uma degustação às cegas durante o Festival de Ciência de Edimburgo, na Escócia, e só na metade dos casos conseguiram identificar quais eram os vinhos caros e quais eram os mais baratos.
Eles experimentaram diversas variedades de vinhos tintos e brancos com preços menores que 5 libras (R$13) e outras safras consideradas superiores vendidas a preços entre 10 e 30 libras (R$ 26 e R$ 78). Na degustação, também havia garrafas de champagne de 17 libras (R$ 44) e de 30 libras (R$ 78).
Os participantes tinham de dizer, então, quais eram os vinhos baratos e quais eram os caros. Mesmo sem saber a resposta, eles teriam 50% de chance de acertar. E foi exatamente isso o que aconteceu.
A conclusão, para os pesquisadores da Universidade de Hertfordshire, é que muita gente não consegue distinguir os vinhos pelo paladar e pode estar pagando mais caro apenas pelo rótulo.
"Estes resultados são impressionantes. As pessoas não conseguiram notar a diferença entre vinhos caros e baratos, então nesse momento de dificuldades financeiras a mensagem é clara: os vinhos baratos que testamos tinham um gosto tão bom quanto as garrafas caras", disse o psicólogo Richard Wiseman, que conduziu o estudo.
Disponível em www.uol.com.br - acesso em 14/04/2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Uso abusivo de álcool pode diminuir expectativa de vida em até dez anos; indica estudo
O CISA - Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, organização não governamental, alerta para as consequências do consumo nocivo de álcool.
De acordo com revisão científica, publicada na renomada revista Lancet* e divulgada pelo CISA, o uso nocivo, o abuso e a dependência de álcool podem diminuir a expectativa de vida das pessoas em até 10 anos.
Do ponto de vista da saúde, o consumo nocivo de bebidas alcoólicas provoca consequências deletérias ao sistema nervoso central e cardiovascular, além de estar associado à incidência de câncer e doenças hepáticas. Entre os problemas diagnosticados estão amnésias ocasionadas pelo uso de álcool (blackouts alcoólicos), déficits cognitivos temporários, risco de desenvolvimento de arritmias e cardiomiopatia, incidência de gastrite hemorrágica, pancreatite e alterações hepáticas, entre outras.
Dessa forma, as consequências graves decorrentes do uso pesado de álcool refletem na taxa de mortalidade, podendo provocar um aumento de três a quatro vezes na taxa de mortalidade precoce (principalmente devido a doenças cardiovasculares e cânceres). No geral, a mortalidade relacionada ao uso de álcool representa de 2% a 4% de todas as mortes entre adultos.
Em relação ao tratamento dos pacientes, os resultados indicam que de 50% a 60% dos dependentes de álcool tornam-se abstinentes ou têm melhora substancial após um ano de tratamento. Além disso, menos que 5% dos pacientes com dependência de álcool desenvolvem uma crise durante o período de abstinência ou um estado de confusão grave.
Disponível em www.uol.com.br - acesso em 4/04/11
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Negada pensão em decorrência de relação homossexual
Para o Juiz de Direito Mauricio Alves Duarte, da 11ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, como não existe legislação facilitando a conversão da relação homoafetiva em casamento, a figura do companheiro previdenciário resta restrita ao convivente de união heteroafetiva. Com esse entendimento, o magistrado julgou improcedente a ação em que um homem pede habilitação como pensionista de um outro homem junto ao IPE (Instituto de Previdência do Estado do RS).
Essa discussão não pertence ao Poder Judiciário mas, sim, ao Parlamento Nacional, a chamada Casa do Povo, que, após debate democrático e cidadão, tem a legitimidade privativa para conferir direitos às relações desamparadas pelo ordenamento jurídico, analisa o Juiz.
E prosseguiu: se a nossa legislação é conservadora e atrasada, busque-se a modernização, pois não cabe ao Judiciário imiscuir-se nas atribuições privativas dos Poderes Executivo e Legislativo assumindo papel de ordenador de despesas e suprimindo o indispensável prévio debate político e financeiro, permeado por estudo técnico, sério, responsável e atuarial -, para decidir onerar verticalmente o instituto público com despesas não previstas.
Observou o Juiz Mauricio na sentença, proferida em 18/3/2011, que a cobrança de alíquota previdenciária do servidor público não está condicionada à existência de efetivos beneficiários futuros (...). Ademais, continuou, os termos do § 5º do art. 195 da Constituição Federal (CF) informa que: Nenhum benefício... poderá ser... estendido sem a correspondente fonte de custeio total.
Fonte: Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul
Essa discussão não pertence ao Poder Judiciário mas, sim, ao Parlamento Nacional, a chamada Casa do Povo, que, após debate democrático e cidadão, tem a legitimidade privativa para conferir direitos às relações desamparadas pelo ordenamento jurídico, analisa o Juiz.
E prosseguiu: se a nossa legislação é conservadora e atrasada, busque-se a modernização, pois não cabe ao Judiciário imiscuir-se nas atribuições privativas dos Poderes Executivo e Legislativo assumindo papel de ordenador de despesas e suprimindo o indispensável prévio debate político e financeiro, permeado por estudo técnico, sério, responsável e atuarial -, para decidir onerar verticalmente o instituto público com despesas não previstas.
Observou o Juiz Mauricio na sentença, proferida em 18/3/2011, que a cobrança de alíquota previdenciária do servidor público não está condicionada à existência de efetivos beneficiários futuros (...). Ademais, continuou, os termos do § 5º do art. 195 da Constituição Federal (CF) informa que: Nenhum benefício... poderá ser... estendido sem a correspondente fonte de custeio total.
Fonte: Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul
Por que os ricos ficam ricos?
Sei que muitos vão dizer que é porque eles roubam, exploram seus funcionários, pagam mal ou até porque os governos tomam decisões que sempre favorecem os ricos e poderosos.
Entretanto o intuito deste artigo a resposta para esta pergunta apenas do ponto de vista financeiro. E já começo dando a minha resposta: os ricos têm uma inteligência financeira acima da média.
Vamos discutir a partir de agora porque eles são mais inteligentes financeiramente que a maioria de nós, se realmente existe uma conspiração para que não sejamos inteligentes e o que podemos fazer para mudar esse quadro.
Por que não somos financeiramente inteligentes?
Essa discussão é um tanto quanto filosófica, mas em poucas palavras, eu diria que a maioria de nós não possuímos inteligência financeira simplesmente porque não aprendemos isso na escola, muito menos em casa.
Basta você pensar sobre o que nossos pais e professores nos ensinam: estude bastante, faça um bom curso superior, arrume um bom trabalho, compre sua casa própria e constitua sua família.
Sem desmerecer grandes valores acima listados, mas não estamos sendo formados para sermos empregados? O correto não seria sermos o dono do negócio, para assim oferecer bons empregos, ao invés de conseguir bons empregos?
Nós temos um ensino tão precário sobre educação financeira que ao lembrar sobre as aulas de Matemática sobre juros compostos, recordo apenas de exemplos com dívidas e cresci achando que juros compostos eram ruins, quando na verdade, são maravilhosos ao nosso favor.
Então existe uma conspiração para que não sejamos inteligentes?
Sinceramente não sei, mas começo a desconfiar que exista. Robert Kiyosaki, autor dos ótimos livros Pai Rico, Pai Pobre e O Segredo dos Ricos, é um ferrenho defensor dessa teoria. E vou mostrar alguns pontos que fazem ela ter certo sentido:
1.Ensino: Não aprendemos educação financeira na escola. E nem há previsão para isso. Aprendemos apenas a arrumar um bom emprego, ser um bom funcionário.
2.Governo: Não desenvolve iniciativas concretas de educação financeira, nos obriga a contribuir para o INSS e a manter nosso fundo de garantia no FGTS com rendimento de 3% ao ano, entre outras coisas.
3.Bancos: São amplamente beneficiados pelos governos e chamam títulos de capitalização, caderneta de poupança e planos de previdência privada de investimento.
4.Corretoras: Salvo algumas raras exceções, estão apenas preocupadas de fazer recomendações para que compremos ou vendemos ações e elas ganhem com corretagens. Quanto mais operações fizermos, melhor para a corretora.
5.Mídia: Consuma, consuma e… consuma.
Enfim, vivemos rodeados por pessoas e instituições que, além de não ter a menor preocupação em desenvolver nossa inteligência financeira, ainda fazem pior: só ensinam coisas que nos deixam numa situação pior.
Então o que devemos fazer?
Devemos fazer a lição de casa e repassar esses ensinamentos para nossos filhos. Existem bons livros disponíveis no mercado, tais como os já citados Pai Rico, Pai Pobre (leitura obrigatória) e O Segredo dos Ricos.
Apesar de haver pouquíssimos cursos que realmente se preocupam com a educação financeira (a maioria está ligado a corretoras e só te ensinam a consumir os produtos da instituição), conheci recentemente o curso “A Classe Alta“, do amigo e parceiro Seiiti Arata.
Já escrevi um artigo falando sobre esse excelente curso de Educação Financeira, formado por profissionais de diversas áreas de conhecimento e do qual o Quero Ficar Rico é parceiro. Recomendo poucos cursos, e esse é um deles.
Por fim, há também muita leitura disponível gratuitamente na internet, como o conteúdo deste blog. A única ressalva que faço é quanto à qualidade do conteúdo. Existem blogs, como o Quero Ficar Rico (e outros listados no rodapé), que já possuem uma boa reputação. Mas há também muita baboseira e você tem que saber separar o que realmente vai agregar conhecimento.
Publicado em 24.03.2011 por Rafael Seabra em http://queroficarrico/blog
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